Quantos implantes dentários são necessários para protocolo inferior? Confira como funciona o procedimento, quais as principais informações a serem levadas em consideração para a sua realização, e quanto custa em média o protocolo.
A reabilitação oral com implantes dentários surgiu como uma revolução no campo da odontologia, oferecendo soluções de longa duração para quem perdeu um ou mais dentes. Um dos procedimentos mais avançados nesta área é o protocolo de implante inferior, conhecido também como prótese protocolo.
Trata-se de uma prótese total fixa implantossuportada, que é instalada na mandíbula para restaurar a funcionalidade e a estética do sorriso em pacientes que sofreram perda dentária extensa ou edêntulos totais.
Quantos implantes dentários são necessários para protocolo inferior?
O número de implante de dente necessários para suportar essa prótese fixa total na mandíbula tem sido objeto de várias pesquisas e adaptações clínicas.
A indicação do número de implantes dentários dependerá de vários fatores, incluindo a anatomia óssea do paciente, a qualidade do osso, as expectativas estéticas e funcionais, bem como a carga a que a prótese será submetida no dia a dia.
Dessa forma, a decisão sobre quantos implantes dentários são necessários requer uma avaliação criteriosa do paciente e o uso de técnicas avançadas em planejamento e execução por parte da equipe odontológica.
É importante frisar que este procedimento tem como principal objetivo oferecer uma solução fixa e estável para pacientes que perderam seus dentes inferiores. A quantidade de implantes necessários para a sustentação de uma prótese de protocolo na mandíbula é um aspecto crucial para o sucesso do tratamento.
Historicamente, a técnica convencional de Branemark, que deu início aos estudos modernos de implantes dentários, sugeria a utilização de cinco a seis implantes para suportar uma prótese total fixa na mandíbula. Esta recomendação partia do princípio de que a distribuição de uma carga mais equilibrada entre vários implantes dentários reduziria o risco de sobrecarga e falhas.
Com o passar dos anos e o avanço dos implantodontia, observou-se que, em muitos casos, era possível reduzir o número de implantes dentários sem comprometer a sobrevivência ou a função do protocolo.
Atualmente, é aceito que pode-se usar de quatro a seis implantes na mandíbula, sendo o protocolo com quatro implantes um dos mais difundidos e conhecidos como ‘All-on-Four’. Essa técnica foi desenvolvida para maximizar o uso do osso remanescente, especialmente em pacientes com perda óssea significativa, evitando procedimentos adicionais de enxerto ósseo em muitos casos.
O planejamento para a definição do número de implantes começa com exames detalhados, como radiografias panorâmicas e tomografia computadorizada de feixe cônico, que fornecem um mapeamento completo da anatomia óssea do paciente.
Assim, é possível identificar áreas de maior densidade óssea, que são preferenciais para a instalação dos implantes, bem como locais de deficiências ósseas onde seriam necessários procedimentos de enxertia.
Como funciona a técnica de implantes dentários
A técnica ‘All-on-Four’ consiste na colocação de dois implantes anteriores posicionados de forma vertical e dois posteriores angulados, o que permite um melhor aproveitamento da osseointegração.
A angulação posterior contribui para o suporte biomecânico da prótese, especialmente em casos de atrofia óssea moderada a severa. Esta disposição permite a instalação de uma prótese imediata provisória no mesmo dia da cirurgia, significando um benefício imediato para a função mastigatória e para a estética do paciente.
Além do ‘All-on-Four’, existem também protocolos que utilizam cinco ou seis implantes, fornecendo ainda mais suporte biomecânico para a prótese. Isso pode ser especialmente útil para pacientes com uma demanda mastigatória maior, ou onde a configuração do osso mandibular permite uma distribuição mais ampla dos implantes.
É essencial considerar que, embora haja diretrizes gerais sobre o número de implantes para o protocolo inferior, cada caso é único e deve ser tratado de forma individualizada. O planejamento correto e o diagnóstico preciso são vitais para determinar a melhor estratégia e o sucesso a longo prazo do tratamento com implantes.
Entretanto, é fundamental considerar não somente o número de implantes, mas também a qualidade do acompanhamento pós-operatório, a destreza da equipe cirúrgica e a precisão na confecção da prótese. Afinal, a combinação de todos estes fatores influenciam diretamente na estabilidade, funcionalidade e satisfação estética do paciente reabilitado.
Quanto custa o protocolo para implantes dentários?
O custo de um protocolo para implante dentário pode variar significativamente dependendo de vários fatores, incluindo a localização geográfica, o nível de experiência do dentista ou cirurgião oral, a qualidade dos materiais utilizados nos implantes, a complexidade do caso do paciente, e as necessidades individuais de tratamento.
De forma geral, o “protocolo” em implantes dentários é frequentemente usado para se referir a uma prótese fixa sobre implantes, como uma ponte total ou overdenture que é fixada ao maxilar com vários implantes dentários.
Este tipo de tratamento é muitas vezes recomendado para pacientes que perderam todos os dentes em uma arcada e buscam uma solução permanente e estável. O valor em média fica entre R $15.000 a R $20.000.
Os custos associados a um procedimento completo de protocolo podem incluir:
1. Consulta inicial e planejamento: Antes de qualquer procedimento, haverá uma consulta com o dentista ou especialista em implantes. Eles podem exigir radiografias, que muitas vezes incluem uma tomografia computadorizada para avaliação da densidade óssea e um plano de tratamento personalizado.
2. Extrações: Se houver dentes remanescentes que precisam ser extraídos, isso acrescentaria à despesa total.
3. Preparação do osso: Em alguns casos, pode ser necessário realizar enxertos ósseos para fornecer uma base sólida para os implantes.
4. Os Implantes: O custo dos implantes em si varia de acordo com o tipo e a marca.
5. Peças de fixação e abutments: Estas são as partes que conectam os implantes à prótese dentária.
6. Prótese dentária (protocolo): O custo da prótese fixa que será apoiada pelos implantes.
7. Mão de obra do especialista: Inclui a realização dos procedimentos cirúrgicos e de acompanhamento.
8. Consultas de acompanhamento e ajustes: Alguns tratamentos necessitam de consultas depois do procedimento inicial para ajustes e acompanhamento.
9. Potencial tratamento dos tecidos moles: Se houver necessidade de melhorar a estética da gengiva ao redor dos implantes.
É comum o custo total ficar entre alguns milhares a dezenas de milhares de reais. Por ser um procedimento complexo e muitas vezes personalizado, é difícil dar um custo exato sem uma avaliação específica para cada caso.
Além disso, muitos consultórios oferecem opções de financiamento ou planos de pagamento para ajudar a tornar o tratamento mais acessível.
Importante lembrar também que o investimento para um protocolo completo é geralmente mais elevado devido à longevidade, funcionalidade e estética oferecidas, consideradas superiores em relação a outras alternativas de próteses dentárias.
É recomendável consultar um ou mais dentistas especializados em implantes dentários para obter orçamentos precisos e discutir as melhores opções para sua saúde bucal e condição financeira.